No domingo, 15 de março, a companhia aérea montou, em cooperação com o Air Broker EmptyLeg e o operador Soltour uma operação relâmpago para repatriar 110 passageiros, que se encontravam retidos em Punta Cana, República Dominicana.
O voo que partiu de Lisboa às 17H05 (horas locais) e aterrou em Punta Cana às 20H05 (horas locais), tendo regressado à capital portuguesa às 07H45, do dia seguinte.
De acordo com as palavras de Licélia Ferreira, diretora comercial do Air Broker Empty Leg foi uma operação aérea montada em tempo record e sem falhas. A diretora comercial da Empty Leg referiu em nota de agradecimento enviada à companhia aérea a “competência, antecipação e capacidade extraordinária de resolução rápida e eficiente demonstrada”.
O segundo voo de repatriamento realizado ontem, dia 17 de março, ocorreu entre Ilha Terceira e a cidade de Toronto, e teve por objetivo o repatriamento de passageiros canadianos e americanos que se encontravam retidos na Ilha Terceira.
Descolou das Lajes às 16H05 (horas locais) tendo chegado a Toronto às 18H40 (hora de Toronto), 23H40 nos Açores.
Como explicou Luis Nunes, General Manager da Inov Travel “os passageiros haviam iniciado a sua viagem, antes de ser conhecida a imposição de restrições aos voos para a Região Autónoma dos Açores”.
De acordo com o mesmo, este voo extraordinário de repatriamento foi solicitado à Azores Airlines, uma vez que se encontravam sem alternativa de regresso a casa, 130 canadianos e 15 americanos.
O repatriamento destes passageiros, de nacionalidade canadiana e americana, foi considerado pela companhia aérea açoriana como um motivo de força maior, considerando as circunstâncias em que nos encontramos.
“A SATA esteve muito bem, conseguiu autorizações especificas para realizar este voo em tempo recorde, tanto junto das autoridades canadianas como junto do Governo Regional dos Açores, que atendeu prontamente à urgência de repatriamento” referiu o General Manager da InovTravel à comunicação social. “Com este voo extraordinário, resolveu-se com eficácia uma situação potencialmente muito crítica. Com esta medida, conseguiu-se evitar potenciais impactos de maior na segurança e bem-estar dos açorianos e dos nossos clientes. Houve uma rápida e musculada resposta por parte de todos os intervenientes”, concluiu.
A Azores Airlines, nos últimos dias, reprogramou a totalidade da sua operação aérea por forma a fazer face à situação de contingência em que se encontra o País e, em particular, a Região Autónoma dos Açores.
Do ponto de vista comercial tem procurado soluções que possam minorar os transtornos sentidos pelos seus passageiros, clientes e parceiros. Do ponto de vista operacional, e em complemento com a SATA Air Açores, procurou redesenhar o serviço de transporte aéreo para o Arquipélago dos Açores e entre as ilhas do Arquipélago dos Açores, por forma a assegurar a continuidade territorial necessária, garantir a mobilidade dos Açorianos e responder às necessidades que vão surgindo, a cada momento.